O Brigadeiro
FRANCISCO HOMEM DE MAGALHÃES QUEVEDO PIZARRO
nasce em Bobeda, Chaves, a 27 de setembro de 1776, filho de José da
Silva Cardoso Pizarro, capitão de Cavalaria e fidalgo da Casa Real,
e de D. Henriqueta José Gabriela de Quevedo. Assenta praça como
cadete, no Regimento de Cavalaria de Chaves, em 1790 ou 1791. Dois
anos depois, a 2 de agosto de 1793, passa à Armada Real, como
Aspirante a Guarda Marinha; a guarda marinha, a 27 de novembro de
1794, e a segundo tenente, a 10 de novembro de 1796. Em 1799, é
promovido a primeiro tenente e participa, em 1801, nas expedições
navais de Tripoli e Malta, embarcado na Nau Afonso de Albuquerque. A
23 de maio de 1804, sai da Armada e volta a casa sendo nomeado
tenente coronel agregado do Regimento de Milícias de Chaves. A 1 de
fevereiro de 1809, passa ao Quartel General do tenente general Bernardim Freire
de Andrade, em Braga. A 28 de setembro de 1809, é submetido a
Conselho de Guerra, que decorreu na Real Academia de Fortificação,
Artilharia e Desenho, sob a acusação de “querer defender a Praça
de Chaves contra a ordem do General Silveira, e não fazer depois a
defeza possível, que devia”. Foi julgado inocente, e mandado
entrar no exercicio do seu posto, o de tenente coronel do Regimento
de Infantaria n.º 12, com antiguidade de 10 de fevereiro. A 24 de
agosto de 1812 é graduado em coronel e, a 11 de novembro do mesmo
ano, passa a coronel efetivo do Regimento de Infantaria n.º 16.
Durante a camapnha de 1813, esteve presente nas batalhas de Vitória,
Pirinéus, S. Sebastian, Nivelle e Nive, onde, a 10 de dezembro,
reagindo a uma carga de cavalaria inimiga, é atropelado e feito
prisioneiro. Passa, com 39 anos, à Divisão de Voluntários Reais do
Príncipe, como brigadeiro comandante da 2.ª Brigada de Voluntários
Reais.
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