sábado, 8 de outubro de 2016

Coleção: Lanceiros / Polícia do Exército


Especial
MORTE OU GLÓRIA
Colecionismo de peças de Lanceiros e da Polícia do Exército.

Distintivo da Polícia do Exército (para uso junto na manga esquerda linha do ombro)

Distintivos de Lanceiros

Emblema para barrete de Lanceiros

Pormenor de mini guião do pelotão de Polícia Militar 2094 (Angola)

Distintivo antigo da Polícia do Exército (camuflado)

Mini guião da Companhia de Polícia Militar 2490 (Angola)


Distintivo antigo da Polícia do Exército, a "carica"

Distintivo atual da Polícia do Exército

Crachá do Centro de Instrução de Polícia do Exército (Portalegre)

Crachá do Esquadrão de Lanceiros do Funchal, Zona Militar da Madeira.


Emblema da Companhia de Polícia Militar 2575 (Angola)

O crachá da atual Brigada Mecanizada, antiga Brigada Mista Independente. 
O pelotão de Polícia Militar usa[va]-o.

Estatueta.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Histórias

HISTÓRIAS & MEMÓRIAS: Índice

Terramoto de 1755: testemunho de Jacome Ratton
Entre os acontecimentos extraordinarios da minha vida naõ devo omittir a meus filhos o que passei na occasiaõ do memoravel terramoto de Lisboa, que teve lugar no 1.º de Novembro de 1755, pelas nove horas e meia da manhaã, ...

O Sargento Mor José António da Rosa e a viagem para Rosas (1793)
O major José António Rosa (1745-1830), proveniente do Regimento de Artilharia da Corte, era o comandante da brigada de Artilharia do Exército Auxiliar, forte de 450 homens, e relata o que lhe aconteceu na viagem marítima de Lisboa a Rosas, na Catalunha.

O Apelo d'Armas: uma família de Portugueses no início das Guerras Revolucionárias (1793/1794)
O apelo do uniforme foi, porém, mais forte. O desejo de ser mais na vida que um comerciante, viajar pelo império, conhecer a India, o Brasil, Angola, ao invés de ficar preso a um escritório, contando metal e fazendo balanços. O espírito da época, romântico, idealista, liberal, a tudo isso encarreirava na alma do jovem Carlos e o inspirou a seguir a vida militar. 

História da Medalha de Campanhas: Roussilhão (1793-1795)
Os nossos soldados voltavam finalmente a casa. Eram o Exército Auxiliar à Coroa de Espanha, forte  de cinco mil homens entre infantaria e artilharia, comandandos pelo tenente general John Forbes, enviados por Portugal no âmbito da Primeira Coligação.

"Perdoa-me, Ferro!", Uma Estória Alentejana (1807)
Apesar do estado em que o Exército Português se achava, a cagança e o espírito de corpo era sempre forte entre os soldados orgulhosos do seu regimento e da sua companhia. Aqui fica a curiosa história do anspeçada Fernando Ferro, de Infantaria 20, que foi esfaqueado pelo soldado Onofre José da Silva, de Infantaria 15, no calor da discussão e em virtude de ofensa ao granadeiros de Olivença.

Lorenzo Caleppi, ou como o audaz Arcebispo de Nisibi enganou um dia Junot (1808)
E assim partiu ‘à italiana’ o velho italiano Monsenhor Lorenzo Caleppi (1741-1817) da Lisboa ocupada de 1808, não sem antes escrever uma carta ao general Junot, agradecendo-lhe a simpatia, mas prometendo-lhe que “agitado pelos gritos da [sua] consciência”, deveria partir para o Brasil e cumprir o seu papel de Núncio Apostólico junto à corte legítima.

“Em hum dos dias do mes de Outubro...” (1809)
Em hum dos dias de Outubro” , como se lhe referem as testemunhas, não se lembrando do dia exacto, 1809, o coronel Carlos Frederico Lecor (ou ‘Licores’, como lhe chama o corregedor Manuel Gomes Ferreira Valente), ao ver recusadas cavalgaduras por parte do mestre-de-posta de Azambuja - puxa “da sua espada, insultando-o ao mesmo tempo de palavras”.

Lecor e a carga de Infantaria 14 em St. Pierre de Irube (1813)
A transcrição de uma carta do então Marechal de Campo Carlos Frederico Lecor (hoje em dia seria Major-General) ao Ajudante General Manuel de Brito Mozinho, acerca do papel do seu comando nos acontecimentos de 13 de Dezembro de 1813, o último dia da Batalha de Nive.

Desenhos de Lei da Medalha Militar (1946)




Padrões das insígnias da legislação de 1946, in: Diário do Governo, Série I, n.º 116, 28 de maio de 1946







quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Medalha de Distinção do Exército do Sul, ou Medalha do Barão da Laguna


Medalha de Distinção [do Exército do Sul], ou Medalha do Barão da Laguna, dada por serviço em campanhas no sul do Brasil entre 1811 e 1824, criada a 31 de janeiro de 1823 e regulada a 18 de fevereiro do mesmo ano, era conferida ao general em chefe e demais oficiais generais, oficiais, sargentos e praças que compõem o exército e esquadra, assim com aos empregados civis com graduação militar.

Uma cruz de quatro braços iguais encimada pelo timbre da Casa de Bragança (um dragão alado); no centro da cruz, um círculo. Ouro para os oficiais generais; prata para os demais oficiais e metal branco ou estanho fino para as praças e empregados civis assemelhados.

Reverso
Anverso: Em campo azul, um ramo de oliveira sobre o cerro de Montevidéu; na orla do círculo central, a palavra “MONTEVIDEO” e dois ramos; nos braços da cruz, a inscrição dos anos que cada agraciado estivesse em serviço na Cisplatina desde 1817. Um ano é só marcado no braço superior; dois vão nos braços laterais; 3 no superior e laterais; 4 em todos os braços; 5 nos quatros de um lado e no superior do outro e por aí adiante, sendo os braços vagos ocupados por rosáceas.

Reverso: Em campo verde, a legenda “PETRUS I.B.I.D.”, significando Petrus, Primus Brasiliae Imperator, Dedit (Pedro Primeiro Imperador do Brasil deu); na orla , uma coroa de louros.


Fita: Verde, com as bordas amarelas; sobre a fita, um passador de metal com o ano MDCCCXXII (1822).


João Crisóstomo Calado, com a medalha ao pescoço.


Sebastião Barreto Pinto usando a medalha no peito.
Uso:
Deveria ser usada no lado esquerdo do peito. Os oficiais generais podiam, nos dias de grande gala, usá-la ao pescoço.

De forma a ter direito ao uso, era requerido que o Barão de Laguna, Carlos Frederico Lecor (1764-1836) lhe houvesse expedido o título competente, por ele firmado e selado com o selo imperial do exército, indicando o nome da pessoa, a qualidade de metal de que deve ser feita e o ano ou anos em que foi merecida.




Fontes:
- Regulação para a distribuição da Medalha de distincção (...), 18/2/1823, Conselho Supremo Militar.
- CMG Léo Fonseca e Silva (redator), Marinha do Brasil: Medalhas e Condecorações, Serviço de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1983

domingo, 28 de agosto de 2016

sábado, 27 de agosto de 2016

Infografia: Medalha Comemorativa de Campanhas e Comissões de Serviços Especiais de 1916 até hoje

A evolução dos desenhos de lei dos anversos da Medalha Comemorativa de Cmpanhas e Comissões de Serviços Especiais desde que foi criada em 1916 até ao presente.

sábado, 30 de julho de 2016

Regimento de Infantaria n.º 20 (Campo Maior)

Uniformes do regimento, c. 1763

É um dos terços originais criados em 1641, o Terço de Campo Maior e depois, em 1707, Regimento de Infantaria de Campo Maior. Em 1762 foi desdobrado, mas logo reagrupado no ano seguinte. 
Com a reforma do Exército em 1806, tomou o nome de Regimento de Infantaria n.º 20. Foi licenciado pelo general Solano no último dia de 1807 e destinado a integrar a Legião Portuguesa, ao serviço francês. Após a restauração, em julho de 1808, foi mandado reunir em Évora e restabelecido a 14 de outubro. Durante a Guerra Peninsular, fez parte da guarnição de Cadiz, em Espanha, tendo sido o único regimento português presente na batalha de Chiclana. 
Foi extinto em 1834, no final da Guerra Civil.

Fontes
- Manuel Amaral, "O Exército Português no Final do Antigo Regime" (Sitío).

Imagem
Divisas de los Regimientos de Infantería y Caballería del Reyno de Portugal, disponibilizado pela Biblioteca Nacional de Espanha [Sítio]

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Regimento de Infantaria n.º 22 (Serpa)

Uniformes do regimento, c. 1763

É um dos terços originais criados em 1641, o Terço de Serpa e depois, em 1707, Regimento de Infantaria de Serpa. Em 1762 foi desdobrado, mas logo reagrupado no ano seguinte. 
Com a reforma do Exército em 1806, tomou o nome de Regimento de Infantaria n.º 22. Foi licenciado pelo general Solano no último dia de 1807 e destinado a integrar a Legião Portuguesa, ao serviço francês. Após a restauração, em julho de 1808, foi mandado reunir e restabelecido a 14 de outubro. Durante a Guerra Peninsular, fez parte de guarnição no Alentejo. 
Foi extinto em 1834, após a Guerra Civil. 

O Atual Regimento de Infantaria 3, em Beja, é o fiel depositário das suas tradições militares.

Fontes
- Manuel Amaral, "O Exército Português no Final do Antigo Regime" (Sitío).

Imagem
Divisas de los Regimientos de Infantería y Caballería del Reyno de Portugal, disponibilizado pela Biblioteca Nacional de Espanha [Sítio]

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Regimento de Infantaria n.º 23 (Almeida)

Uniformes do regimento, c. 1763

É um dos terços originais criados em 1641, o Terço de Almeida, Terço Velho de Almeida, e depois, em 1707, Regimento Velho de Infantaria de Almeida. Em 1762 foi desdobrado, mas logo reagrupado no ano seguinte. 
Com a reforma do Exército em 1806, tomou o nome de Regimento de Infantaria n.º 23. Foi licenciado pelo general Junot no final de 1807 e destinado a integrar o 3.º regimento de infantaria da Legião Portuguesa, ao serviço francês. Após a restauração, em julho de 1808, foi mandado reunir em Viseu e restabelecido a 14 de outubro. Durante a Guerra Peninsular, fez parte do exército em operações, na brigada portuguesa, com Infantaria n.º 11, de Penamacor, na 4.ª divisão luso-britânica. Foi extinto em 1834, no fim da Guerra Civil.

Fontes
- Manuel Amaral, "O Exército Português no Final do Antigo Regime" (Sitío).

Imagem
Divisas de los Regimientos de Infantería y Caballería del Reyno de Portugal, disponibilizado pela Biblioteca Nacional de Espanha [Sítio]

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Regimento de Infantaria n.º 8 (Castelo de Vide)

Uniformes do regimento, c. 1763

É um dos terços originais criados em 1641, o Terço de Castelo de Vide e depois, em 1707, Regimento de Infantaria de Castelo de Vide. Em 1762 foi desdobrado, mas logo reagrupado no ano seguinte. 
Com a reforma do Exército em 1806, tomou o nome de Regimento de Infantaria n.º 8. Foi licenciado pelo general Solano no último dia de 1807 e destinado a integrar a Legião Portuguesa, ao serviço francês. Após a restauração, em julho de 1808, foi mandado reformar em Évora e restabelecido a 14 de outubro. Durante a Guerra Peninsular, fez parte do exército em operações, na brigada portuguesa, com Infantaria n.º 13, de Chaves, na 6.ª divisão luso-britânica. 
Foi extinto em 1834, no final da Guerra Civil.


Fontes
- Manuel Amaral, "O Exército Português no Final do Antigo Regime" (Sitío).

Imagem
Divisas de los Regimientos de Infantería y Caballería del Reyno de Portugal, disponibilizado pela Biblioteca Nacional de Espanha [Sítio]

terça-feira, 5 de julho de 2016

Medalha Comemorativa: Cruz da Guerra peninsular (Oficiais)


CRUZ DA GUERRA PENINSULAR (OFICIAIS)

A Cruz da Guerra Peninsular foi criada pelo Rei D. João VI em 28 de Junho de 1816 para distinguir os oficiais que participaram nas campanhas da Guerra Peninsular de 1809 a 1814.


DESENHO
Em Prata para quem tivesse participado em até 3 campanhas e em Ouro para quem participasse em 4, 5 ou 6 campanhas.

ATRIBUIÇÃO
As Campanhas eram contadas em termos de anos:

Campanhas
Anos correspondentes
1.ª Campanha
1809
2.ª Campanha
1810
3.ª Campanha
1811
4.ª Campanha
1812
5.ª Campanha
1813
6.ª Campanha
1814

Em cada ano, ou campanha, eram consideradas os seguintes combates e batalhas, sendo que a participação numa delas seria considerada participação na campanha:

Ano
Acção
1809
TALAVERA
1810
BUSSACO
1811
FUENTES DE HONOR
ALBUHERA
1812
CIUDAD RODRIGO
BADAJOZ
SALAMANCA
1813
VICTORIA
PIRINEOS
S. SEBASTIÃO [SAN SEBASTIAN]
NIVELLE
NIVE
1814
ORTHES
TOULOSE


Medalha Militar: Cruz de Guerra


MEDALHA MILITAR DA CRUZ DE GUERRA

A medalha da Cruz de Guerra destina-se a galardoar actos ou feitos de bravura praticados em campanha por cidadãos, militares ou não, nacionais ou estrangeiros. 
A medalha da cruz de guerra de 1.ª classe pode ser concedida a unidades de terra, mar e ar que hajam, colectivamente, praticado feitos de armas de excepcional valor. Compreende as seguintes classes: 1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª.

LEGISLAÇÃO EM VIGOR
Decreto-Lei n.o 316/2002 de 27 de Dezembro


(Recomenda-se a leitura completa no Diário da República eletrónico aqui)

SUBSECÇÃO III

Da medalha da cruz de guerra

Artigo 10.º
Finalidade e classes

1 - A medalha da cruz de guerra destina-se a galardoar actos ou feitos de bravura praticados em campanha por cidadãos, militares ou não, nacionais ou estrangeiros.

2 - A medalha da cruz de guerra compreende as seguintes classes:
a) 1.ª;
b) 2.ª;
c) 3.ª;
d) 4.ª

3 - A atribuição das diferentes classes da medalha é feita de acordo com a graduação dos critérios de exigência enunciados no n.º 3 do artigo 36.º

Artigo 11.º
Medalha de 1.ª classe para unidades

A medalha da cruz de guerra de 1.ª classe pode ser concedida a unidades de terra, mar e ar que hajam, colectivamente, praticado feitos de armas de excepcional valor.

Artigo 12.º
Condição geral de atribuição

É condição de atribuição da medalha da cruz de guerra que os feitos praticados em campanha, frente ao inimigo, denotem coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo, sangue frio e outras qualidades dignas de realce, e constem de louvor publicado no Diário da República ou em ordem do ramo, para a cruz de guerra de 1.ª classe, ou em ordem de unidade, estabelecimento ou órgão de comando, direcção ou chefia não inferior a:

a) Oficial general - para a cruz de guerra de 2.ª e 3.ª classes;


b) Capitão-de-fragata ou tenente-coronel - para a cruz de guerra de 4.ª classe.

DESENHO
Anverso
Cruz templária, tendo sobreposto, ao centro, um Emblema Nacional;

Reverso
ao centro, um círculo carregado de duas espadas antigas passadas em aspa, cercadas de duas vergônteas de louro, frutadas e atadas nos topos proximais com um laço;

A distinção entre as classes é feita da seguinte forma:
1.ª CLASSE – insígnia de pescoço; ou cruz de ouro laureada na fita;
2.ª CLASSE – prata; cruz de ouro na fita;
3.ª CLASSE – prata; cruz de prata na fita;
4.ª CLASSE – prata; cruz de cobre na fita.

Valor no Ultramar
Cruzes de Guerra atribuídas na Guerra do Ultramar (1961-1975)
Exército: 2634
Armada: 68
Força Aérea: 273

FONTES
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas;
- Afonso, Aniceto & Matos Gomes, Carlos de, Guerra Colonial, Diário de Notícias, Lisboa: s/d

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Medalha Comemorativa: Comissões de Serviço Especial

MEDALHA COMEMORATIVA DE COMISSÕES DE SERVIÇO ESPECIAIS DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS 
Criada a 28/5/1946

Inicialmente, esta condecoração estava integrada na MEDALHA COMEMORATIVA DAS CAMPANHAS DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS de 1946, diferindo na fita, branca com orlas vermelhas, e atribuída "nos casos em que se trate de simples expedições ou acções de qualquer natureza em que as circunstâncias não tenham exigido a realização de operações de guerra" (Art. 43.º dos Regulamentos de 1946).
Embora a partir de 1971, haja uma efectiva distinção entre a MEDALHA DE COMISSÕES DE SERVIÇO ESPECIAIS & a MEDALHA DE CAMPANHAS, o desenho de ambas é o mesmo, alterando-se apenas as cores na fita.

A MEDALHA COMEMORATIVA DE COMISSÕES DE SERVIÇO ESPECIAIS destina-se “aos militares que, integrando ou não forças constituidas, nacionais ou multinacionais, tenham cumprido missões de serviço no estrangeiro” (Art. 47.º do Regulamento de 2002).

DESENHO
ANVERSO: emblema nacional rodeado de um listel circular com a legenda «CAMPANHAS E COMISSÕES ESPECIAIS DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS», em letras de tipo elzevir, maiúsculas, a legenda cercada de duas vergônteas de louro, frutadas e atadas nos topos proximais com um laço largo; encimando este conjunto, uma coroa mural de cinco torres.
ANVERSO: disco tendo, na parte superior, uma Bandeira Nacional; sobrepostas a ela, e medindo quase todo o diâmetro, as figuras de um soldado do Exército, à dextra, um soldado da Força Aérea, ao centro, e um marinheiro da Armada, à sinistra, de pé e firmados num pedestal; o disco rodeado da legenda «ESTE REINO É OBRA DE SOLDADOS», em letras de tipo elzevir, maiúsculas, num listel circular, rematado inferiormente por um laço largo; encimando este conjunto, uma coroa mural idêntica à do anverso.

BARRAS APROVADAS PARA ESTA MEDALHA

DATA
DECRETO
LEGENDA
19/4/1958
16669
INDIA (anos civis desde 1/7/1954)
12/8/1958
-
TIMOR 1945-1946
7/5/1964
20563
CABO VERDE (anos civis desde 15/5/1961)
7/5/1964
20565
GUINÉ (anos civis desde 1/9/1959)
7/5/1964
20566
S. TOMÉ E PRINCIPE (anos civis desde 1/7/1961)
7/5/1964
20567
ANGOLA (anos civis desde 1/7/1960)
7/5/1964
20568
MOÇAMBIQUE (anos civis desde 15/8/1960)
7/5/1964
20569
MACAU (anos civis desde 1/8/1962)
7/5/1964
20570
TIMOR (anos civis desde 1/8/1961)
20/1/1966
21813
ULTRAMAR
(lista incompleta)

FONTES
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas.

domingo, 3 de julho de 2016

Medalha Comemorativa: Reconhecimento

MEDALHA DE RECONHECIMENTO
Criada a 27/12/2002

A MEDALHA DE RECONHECIMENTO é atribuída aos militares que em situação de campanha ou em circunstâncias com ela directamente relacionadas, bem como noutras missões de serviço em território nacional ou no estrangeiro, designadamente no âmbito das missões humanitárias e de paz, tenham estado privados de liberdade.

Esta medalha, a última a ser criada, já na legislação de 2002, veio ao encontro dos pedidos de muitos militares, nomeadamente os que combateram na India, em 1961, e que ficaram depois prisioneiros de guerra do União Indiana, de certa forma esquecidos pelo Governo português, que se recusou a acatar as condições indianas - a de que apenas navios ou aviões civis poderiam recolher os militares portugueses. Muitos prisioneiros sairam do cativeiro às suas custas ou com o auxílio financeiro das populações de Goa, Damão e Diu.

DESENHO

ANVERSO
Estrela de cinco pontas, cinzeladas, cada uma terminada por uma esfera armilar pequena; ao centro, um disco carregado de um emblema nacional rodeado de um listel circular com a legenda «RECONHECIMENTO», em letras de tipo elzevir, maiúsculas;

REVERSO
Idêntico ao anverso, mas tendo ao centro um disco com a legenda «A QUEM SE SACRIFICOU PELA PÁTRIA», em letras de tipo elzevir, maiúsculas, dispostas em seis linhas; cercando a legenda, duas vergônteas de louro, frutadas e cruzadas nos topos proximais.

FONTES
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas.