A Medalha da Restauração da Bahia (também conhecida como Medalha da Independência) foi criada a 2 de julho de 1825, para celebrar a retirada das forças portuguesas da cidade, dois anos antes, e galardoar os oficiais e soldados do Exército. Mais tarde foi estendida aos oficiais e marinheiros da esquadra que bloqueou o porto.
No decreto que cria a medalha da Restauração da Bahia, é referido que as cores da fita serão em cinco listras verticais ao centro, verde, douradas as intermediárias e verde as extremas. O decreto foi depois estendido à Marinha a 17 de Agosto de 1825.
Usada ao pescoço para oficiais generais em dias de gala (conforme na imagem) e em pendente para os restantes.
Foram produzidos dois tipos, um na Casa da Moeda do Rio de Janeiro e outro na Casa da Moeda da Bahia, com algumas diferenças.
Graus/metais
Ouro com resplendor em prata dourada, para oficiais generais; Ouro, com esplendor em prata, para outros oficiais; cobre para as praças.
Desenho
Oval, com resplendor em volta, tudo encimado pela coroa imperial.
Anverso: Ao centro, uma espada e um ramo de louro cruzados sob a sigla P I; sobre a sigla, a coroa imperial (exemplares do Rio de Janeiro) ou uma coroa de louros (exemplares da Bahia). Em volta, a inscrição 'RESTAURAÇÃO DA BAHIA' e, em baixo, o ano '1823'.
Reverso: A efigie de D. Pedro I (exemplares da Bahia); plano e liso nos exemplares do Rio.
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Fontes
Capitão de Mar-e-Guerra Léo Fonseca e Silva (redator), Marinha do Brasil: Medalhas e Condecorações, Serviço de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1983.